A decisão mostra o quanto a empresa está desesperada para fazer sua nova rede social decolar. Não há justificativa para excluir os resultados do Twitter e do Facebook do serviço, por mais que executivos como Eric Schmidt digam que estão abertos a isso. A negociação precisava ter sido feita antes e, se não desse certo, bastaria informar que não houve acordo, apesar de várias tentativas feitas com esse objetivo.
Há toneladas de conteúdo do Twitter e do Facebook indexados pelo Google, que podem ser usados sem as companhias autorizarem. Basta fazer uma pesquisa por site:twitter.com ou site:facebook.com para perceber isso. O Google poderia ter optado por incluí-los, alegando que estão na web e são, portanto, públicos. Se oFacebook e o Twitter reclamassem, ficaria claro que o Google tinha agido com a melhor das intenções, tentando oferecer resultados completos para os seus usuários.
Como não foi o que aconteceu, o Google pode se dar muito mal. O governo americano pode até investigar a empresa, sob a alegação de práticas comerciais anticompetitivas. Ficou evidente que a companhia transformou o sucesso doGoogle+ em uma obsessão. Milhões foram investidos no seu desenvolvimento e, para a empresa, é vital que a rede social dê certo. Isso porque boa parte do tráfego da internet já ocorre dentro do Facebook. Lá, não gera receita alguma para o Google, o que trará consequências para o futuro.
Isso é ainda pior pra nós desenvolvedores que investimos tempo criando um rede de links atraves dessas redes sociais.
ResponderExcluirAgora o SEO está prejudicado pela perca de uma quantidade significativa de links de retorno.